Minhas Férias com os Caras
Anoitece no fim do universo. Em volta do fogo estão os seis escaramuçadores, teóricos escafandricos, banhados nos deflectos lunares da segunda-feira. O dedilhar das cordas evoca a canção, despertando os espíritos espaciais da grama molhada. Cores invisíveis dançam sobre a fogueira. Anoitece. Ao longe o inominável espreita, atômico factal, silencioso por de trás das cercas, condenado a vagar até o fim da eternidade.
As últimas folhas de papel desaparecem nas labaredas. Os bandeiras se levantam em direção a cabana no topo da escada. Hambúrgueres? Pensavam. Miojo e pipocas.
Amanhã jantamos hambúrgueres.
A criatura virou de costas e retomou sua caminhada pela estrada noturna. Calculou uma inequação ou duas e deixou de existir. O miojo cozinhava na panela. Anoitecia.
Amanhã jantamos hambúrgueres.
A criatura virou de costas e retomou sua caminhada pela estrada noturna. Calculou uma inequação ou duas e deixou de existir. O miojo cozinhava na panela. Anoitecia.
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